quinta-feira, 27 de maio de 2010

Charge: Mídia e Manipulação

por Carliendell Magalhães

Homossexualismo em pauta! E mais uma vez de maneira equivocada!

A partir do Yahoo! Brasil Notícias:


Para Silvio de Abreu, o autor de "Passione", galã homossexual não pode "sair do armário". Em entrevista publicada nesta quarta-feira, 26, na coluna de Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S. Paulo", o escritor ainda revelou que não colocaria um beijo gay em uma de suas novelas.

"Se o cara sai de balada, toma droga e está lá com o texto na ponta da língua, eu não tenho nada com isso. Se é gay, se não é gay, se é macho ou não, para mim, tanto faz. Se na hora em que estiver assistindo eu acreditar que ele é machão, acabou. O problema é pa-re-cer. Atrapalha o personagem", disse Silvio. "Se ficarem falando por trás, não tem importância. Se ele falar abertamente, vai prejudicar. Ator que fizer isso é bobo", completou.

Sobre uma possível cena de um beijo gay, Silvio não vê a possibilidade de escrever em suas obras. "Homossexualismo não é mais tabu. Beijo gay é outra história. É uma exposição que grande parte do público que não é gay pode se chocar", declarou. Ele acredita que mesmo se escrevesse, seria vetado pela Globo. "Não adianta eu colocar, não vai passar".

terça-feira, 25 de maio de 2010

A triste realidade enfrentada R.P.P.N. REVECOM: onde estão as autoridades para ajudar?

Hoje minhas palavras estão afogadas nas lágrimas que me tomaram ao ler este e-mail:
Olá, queridas amigas.
Agora conseguimos parar. Anteontem foi um dia terrível e o de hoje super carregado. O quati que teve a cauda amputada, automutilou-se de novo.  Sangrou muito, quase morreu. Sem anestésico para sedá-lo, tentei conseguir um empréstimo com o CETAS-IBAMA. Fiquei muito triste, ainda mais triste com as notícias de lá. A Dra. Sandra tinha o anestésico e prontificou-se a doar algumas doses. Quando soube que ela havia comprado o medicamento com seu próprio dinheiro (o CETAS também está em apuros) declinei da oferta e parti para a guerra, conseguindo setenta reais de doação, com os quais consegui comprar os medicamentos (Na Casa do Criador, em Macapá. Consegui um descontinho e comprei a três drogas por R$ 67,00).
Pela manhã de ontem o quati amanheceu péssimo e sangrando pela lesão da cauda. Não pude esperar pelo Denis. Anestesiei o quati e, com a ajuda de Marilene, fiz o que devia ser feito. Foram mais de duas horas de intervenção. Agora há pouco examinei o animal. Tomou água mas está muito debilitado. Está com um cone ao redor do pescoço o que impede a automutilação. O sangramento da cauda parou. Está protegida com uma tela de polipropileno cirúrgica doada pelo Hospital de Vila Amazonas. Teremos de aguardar alguns dias para que ele se recupere e possa sofrer uma segunda intervenção. Acredito que ele irá se recuperar pois é um animal muito saudável.
Hoje o quati amanheceu um pouco melhor. Começou a se alimentar, meio forçado, mas está comendo. Está um pouco revoltado com o "baldinho" ao redor do pescoço. O fato é muito natural, afinal deixou de ver o mundo como de hábito, além do que o artefato incomoda, mas... é necessário. Ainda agora consegui arrancar a tela cirúrgica através da coçadura, mas não está sangrando. Apresentou uma discreta melhora na coloração das mucosas. Compramos sulfato ferroso que chegou ainda há pouco. Depois desta mensagem vou tentar ministrar-lhe uma dose. Ele está com uma intensa depleção de ferro devido à hemorragia. Ele está com o sistema hematopoiético a todo vapor. Mais a frente ele  precisará de um exame radiológico de quadril para fazermos uma avaliação com vistas ao diagnóstico diferencial da patologia apresentada: distúrbio de comportamento com automutilação? Síndrome de compressão da cauda eqüina? Ele está sendo tratado com antibióticos, antiinflamatórios, clonazepan e muito carinho.
Tenho enviado mensagens constantes para algumas pessoas e autoridades. Estou aguardando um pronunciamento da PMS (Prefeitura Municipal de Santana) para o final do mês. O Prefeito está em Brasília. Amanha recebo uma visita de executivos da Anglo Ferrous Brazil. Fiz contatos com a Amcel solicitando ajuda. Também estive na SEMA solicitando ajuda do Secretário junto a UNAGEM (acho que o nome e este). 
Ontem a tarde foi muito sobrecarregada com diversos visitantes (Santo Antônio da Pedreira), para os quais não pude transmitir tristezas. Sábado teremos duas famílias visitando a RPPN. Consegui mais cem litros de diesel doados pela SEMA. 
Muito obrigado por tudo. Pelo força e apoio que vocês estão dando. Usando o velho jargão: "Unidos venceremos".
 Um forte abraço.
 Paulo Roberto.”

Para os que não conhecem, este é Paulo Roberto Neme de Amorim, um médico aposentado que tem dedicado sua vida em favor da natureza. Carioca naturalizado no Amapá há muitos anos e Guarda-parque por experiência de serviço e de coração, o Dr. Paulo investiu tudo o que tinha em seu grande sonho: criar a Reserva Particular do Patrimônio Natural REVECOM garantindo ao menos um pedacinho de verde para as gerações futuras que poderão contemplar a beleza deste lugar. Se ele continuar existindo é claro...
 Figura I: Dr. Paulo Amorim e o amor pelos animais. Foto: Elielson Penafort.

Entretanto, no que depender das autoridades “competentes” do estado, não sobrará muitos lugares assim para contar a história: O Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS/IBAMA, como o próprio Dr. Paulo descreve no e-mail passa por situações tão precárias quanto as da reserva. Isso sem contar o Parque Zoobotânico de Macapá, que há muitos anos está fechado á visitação pública e já perdeu uma quantidade considerada de animais silvestres, vítimas das precárias condições do Parque. Infelizmente a mídia não mostra este tipo de coisas. Os gestores também se mantém num constante silêncio, talvez pelo medo de falar e mostrar a realidade para a sociedade.
Contudo, na REVECOM é diferente, pois não há o que temer em mostrar o trabalho que faz e as dificuldades que vem enfrentando. A reserva funciona há 12 anos no estado e passa por uma de suas piores crises financeiras da história. Tudo por culpa da falta de compromisso das instituições governamentais que deveriam dar suporte para a manutenção desta Unidade de Conservação, assim como nas demais instituições citadas. Mas, como sempre, a grande estratégia do estado é viver da política do “faz de conta”.
A REVECOM é uma Unidade de Conservação de uso sustentável. Foi criada em 1997 com o objetivo de desenvolver atividades na área ambiental. Sua missão e contribuição com o estado amapaense é defender o desenvolvimento sustentável por meio de programas e ações participativas, com o envolvimento da comunidade, entidades parceiras e com segmentos que desenvolvam atividades na área ambiental e comercial.
Tais princípios vem sendo mantidos a "duras penas” pelo proprietário desta UC, Paulo Amorim, que incansavelmente, acreditando nos seus ideais e na boa fé das pessoas, continua seu trabalho de disseminar o patriotismo e o amor pela terra na sociedade amapaense, que há muito tempo parece ter esquecido seus valores, tendo se acomodado diante ás tantas problemáticas existentes no estado.
Atualmente a reserva mantém mais de 300 animais em cativeiro, sem contar as espécies que foram reintroduzidas nos 17 hectares de mata fechada da mesma. Conta com uma equipe atual de 11 funcionários, nos quais os mesmos fazem um esforço quase sobrenatural para manter o conforto e a qualidade de vida a esses animais, sendo muitas vezes mais do que simples funcionários, mas sim verdadeiros amigos da natureza.
 Figura II: Alguns animais que estão sobre os cuidados da REVECOM. Fotos: Elielson Penafort.
Contudo, os gastos gerados para manter todo este patrimônio natural também são altos, girando em torno de R$100.000,00 mensais, que vão desde a manutenção dos logradouros, despesas com combustível, compra de materiais de limpeza e pagamento de funcionários.
A alimentação dos animais é uma despesa a parte. Para os carnívoros, há um gasto considerado na compra de carne vermelha para os felinos, peixes e crustáceos para lontras e outros animais. Hoje a reserva conta com a doação de avarias – restos de verduras, legumes e frutas que saem dos supermercados. Sabe aqueles alimentos que as pessoas não compram porque estão com uma aparência feia, amassados ou parcialmente estragados? São estes mesmo!
Pelo menos duas vezes na semana, o Dr. Paulo, juntamente com alguns funcionários saem da reserva para buscar estas avarias. Isso quando o carro não quebra ou fica sem combustível, o que já aconteceu muitas vezes e dificulta ainda mais os trabalhos dos mesmos. Ao recolher as avarias, tudo segue para uma minuciosa triagem, no qual é separado tudo o que poderá ser cozido ou servido diretamente aos animais como alimento do dia. Tudo é aproveitado, pois até mesmo os legumes, verduras e frutas estragadas vão servir de alimento para a fauna decompositora de invertebrados, como besouros, borboletas e mariposas que se reproduzem nas matas da reserva.
 Figuras III, IV: Tratamento de peixe para alimentação dos animais piscívoros.
Figuras V e VI: Triagem de avarias e dispersão de legumes pela reserva aos animais decompositores. Fotos: Elielson Penafort.

Desde que foi criada em 97, a REVECOM já recebeu mais de 17.000 visitantes, que estão registradas no livro de visitas para quem duvidar. Aos visitantes é cobrado uma taxa simbólica de R$10,00 (dez reais). O valor do ingresso é todo revestido nas atividades da reserva e o passeio vale muito á pena. No entanto, poucos visitantes estão aparecendo e isto encarece ainda mais os recursos de manutenção da REVECOM.
Vivendo de doações por instituições privadas que quase sempre doam recursos como forma de compensação ambiental por impactos ambientais gerados á biodiversidade do estado, mineradoras como a extinta MMX, mensalmente doava um valor relativamente bom para ajudar nas despesas, firmando um termo de cooperação técnica temporário por alguns meses. Como seu prazo de obrigatoriedade nas doações cessou, além do fato da mesma ter sido vendida para a empresa Anglo Ferrous Brasil, atualmente a reserva não está recebendo doações de ninguém.
Vez e outra aparecem algumas empresas que doam algum bom valor,, mas o que de fato a REVECOM precisa é de doações mensais permanentes para ter segurança e estabilidade na realização de suas atividades.
Como o próprio Dr. Paulo descreve no e-mail acima, há muitas promessas por parte de instituições municipais e estaduais, mas nada garantido para agora. Com isso o desespero toma conta de todos nós que acreditamos no trabalho que esta reserva vem desenvolvendo durante esses 12 anos de existência... O que está faltando para que o estado se manifeste á respeito do assunto?
A reserva tem reconhecimento internacional, nos quais já recebeu visitantes de vários países, programas de televisão e até mesmo filmes e documentários já foram gravados na REVECOM. Com tanta notoriedade nacional e internacional, pergunto: Por que o próprio estado do Amapá não valoriza e apóia este patrimônio tão importante para o mesmo?
Hoje o sentimento que toma conta de nós é de revolta e indignação em ver o grande descaso do Amapá, uma terra tão rica em natureza, detentora de uma fauna e flora exuberantes, sendo tachado e cobiçado pelos outros estados e até mesmo outros países como o estado mais preservado do Brasil. Infelizmente esse estado, está deixando muito a desejar com seus animais, sejam domésticos ou silvestres. Ninguém parece se importar com isso.
As autoridades não estão cumprindo seu dever da forma que deveriam e a falta de ações facilita também a entrada de ONGs estrangeiras mal-intencionadas, que vem até o estado para explorar e roubar nossas florestas ou incentivam discretamente a prática da biopirataria, bioprospecção além do tráfico de animais silvestres. Isso sem contar o grande índice de caça e morte de animais para venda de suas peles, carne, olhos, genitálias e tantas outras partes para consumo, produção de acessórios e medicamentos.
Até quando vamos deixar isso tudo acontecer? Ao que parece vamos deixar que tudo se acabe para depois valorizarmos, uma vez que as pessoas só valorizam quando perdem. Mas poderá ser tarde demais, pois o Amapá depende de suas florestas e de sua biodiversidade para sobreviver. Infelizmente, no momento, poucas pessoas enxergam esta realidade e tentam investir nesta idéia. O Dr. Paulo Amorim é uma dessas pessoas, que acredita nos princípios da ecopedagogia, tenta por em prática o que diz na carta da terra e acredita que a educação ambiental deve ser disseminada para todas as idades, confiante principalmente nas crianças, pois as mesmas devem ser instigadas a possuir este amor pela terra desde pequenas, e assim deveria ser o ensino nas escolas de todo o Brasil.
 Figura VII: O importante papel que a REVECOM vem exercendo no Amapá: a Educação Ambiental. Foto: Aaron Burton.

Venho pedir através deste texto que não fiquemos mais calados diante desses problemas. A REVECOM precisa de todos nós pra continuar fazendo seu trabalho. Vamos ajudar a divulgar estes problemas por aí? Neste momento, preciso de todos os amigos. Por favor, não fiquem calados perante a isto! A natureza agradece e a REVECOM também!
Ainda acredito em pessoas sérias, patriotas e que amam e valorizam a terra onde vivem!
Dedicado á REVECOM e ao Grupo GAIA de Conservação á biodiversidade, além de todas as pessoas que acreditam no Amapá como um estado modelo de preservação e patriotismo para o mundo... Falta agora as pessoas acordarem para esta realidade, arregaçarem as mangas e fazerem valer seus direitos e deveres de cidadania, sendo um desses direitos questionar e criticar racionalmente o que está errado e um dos deveres investigar e participar das decisões políticas do estado, o que na prática vem acontecendo muito pouco. Vamos acordar pessoal!
Atenciosamente,
Rayssa A. Barros – Guarda-parque brasileira,
Estudante de Biologia da UNIFAP
Ambientalista de coração! (rayssabarros.blogspot.com)

PARA MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE A RPPN REVECOM, ACESSE O SITE:  www.revecom.com.br ou nos blogs: rppnrevecom.blogspot.com  e babiprotegendoaamazonia.blogspot.com

Extensão Universitária e Urbanização dos Campus

por Wandemberg Gomes



EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Qual deveria ser o papel das Universidades? Gerar conhecimentos e retro alimentar as ciências ou ser agente transformador da sociedade através da formação de massa critica em seus corredores e salas de aula! 

Mais deveria ser um agente formador de cidadãos compromissados com o lugar onde atuam!  Éticos! Responsáveis, transformadores sociais!!!

Que pena não é isso que ocorre, pois um de seus pés quase nunca é trabalhado e também é pouco reivindicado, um ponto que realmente faria da Universidade um agente de mudanças sociais a Extensão Universitária, que ao lado do ensino e da pesquisa formam a base da universidade.

Este recurso pedagógico é baseado na troca de experiências e informações entre o mundo acadêmico e a sociedade, não apenas para a produção de conhecimento cientifico como também de divulgação da dos novos saberes com a comunidade entorno e principalmente a formação crítica do acadêmico.

Envolvendo-o com a realidade que o cerca e fugindo de uma visão tecnicista ou tecnocrata, mostrando que para alem de fatores econômicos e/ou técnicos simplesmente ainda temos as condicionantes sociais que em muitos, creio que a maioria deles, os mais importantes.

Todos os cursos não só podem como devem trabalhar a extensão, cada um com sua característica, pois cada um possui particularidades que atendem a diversos setores da sociedade. E por mais que se tenha especificidades deve se ter em mente uma multidisciplinaridade para que verdadeiramente haja um processo extensionista comprometido com a melhor formação possível.

Devemos lembrar que não se trata de atividade de assistencialista, pois não iremos dar nada, é uma atividade baseada na troca de experiências para gerar conhecimento cientifico e motivar/sistematizar e operacionalizar transformações sociais via dialogo academia comunidade.

Não somos, nós a academia, os detentores da verdade ou civilidade que deva ser implantada nas mentes daqueles que não são, somos iguais, e devemos estar abertos ao dialogo de forma seria a questionar sobre o que a universidade está fazendo, e mais sobre o que nós estamos fazendo?

“... mãos de homens ou povos, que se estendam menos, em gestos de súplica.[...] E vão fazendo, cada vez mais, mãos humanas que trabalhem e transformem o mundo”. (Paulo Freire)

URBANIZAÇÃO DO CAMPUS
Qual o verdadeiro espaço de formação acadêmica, dentro da Universidade? As salas de aula, a biblioteca, outros... Será que este espaço existe?

Sim ele é real e é todo e qualquer canto da nossa instituição mesmo que ela tente nos tirar isso também!!! Com a falta de iluminação dos corredores e o não aproveitamento das áreas entre blocos. Pois é bem sabido de todos quão importante é uma boa discussão!!! E porque não ter um espaço apropriado a tão importante finalidade.

Bem é nosso dever e direito reivindicar a urbanização e mais a humanização desses espaços abertos da Unifap, para seu uso que vai desde a simples contemplação a acaloradas roas de debate. Permitindo assim uma mais completa formação do individuo pensante, e do cidadão, favorecida pelo convívio social em um espaço agradável e não mais ser expulsos da instituição por não ter onde descansar e conversar.


Wandemberg Gomes
Acadêmico de Arquitetura da UNIFAP
Militante do Campo Contraponto

MEC fará "Enem do professor"


Primeiro exame para professores de redes estadual e municipal irá ocorrer em 2011; objetivo é substituir concursos públicos.

O Ministério da Educação (MEC) vai fazer, a partir de 2011, um exame nacional que servirá de base para a seleção de professores de redes públicas municipais e estaduais em todo o país. O “Enem do professor”, que leva o nome oficial de Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, irá seguir a metodologia do novo Exame Na­­cional do Ensino Médio (Enem). Cada secretaria de Educação terá autonomia para escolher se usará as notas do exame para a contratação de seus docentes – a de Curitiba já descartou a ideia.
De acordo com a coordenadora-geral de Instrumentos e Medidas Educacionais do Inep, Gabriela Mariconi, a ideia é qualificar o ingresso dos professores. Num primeiro momento a avaliação será aplicada para professores das séries iniciais do ensino fundamental e da educação infantil. “Não se trata de um concurso unificado. Cada estado e município contará com a nota do exame para substituir a nota de uma prova própria ou como uma das fases de seu concurso”, afirmou Gabriela, em entrevista por e-mail.
Para colocar o novo exame em ação, uma equipe técnica do Inep fez um estudo sobre conhecimentos, habilidades e atitudes que um bom professor deve ter (palhaçada só pode!!!). A pesquisa foi baseada em diversos países com bom desempenho educacional e que definiram padrões nacionais para os docentes. Um documento com os referenciais para a elaboração da matriz do Exame foi colocado ontem na página do Inep na internet (www.inep.gov.br) e ficará aberto para críticas e sugestões por 45 dias.

REPERCUSSÃO
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, e a presidente do Conselho Nacional de Secre­tários (Consed) e secretária de Estado da Educação, Yvelise Arco-Verde, disseram que não foram consultados pelo MEC sobre o assunto. Já o presidente da Confe­deração Nacional dos Trabalha­dores em Educação, Roberto Leão, ressalta que o tempo para debater a implantação de um concurso deste porte é muito curto. Para a presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, o exame pode ser importante para estabelecer um processo de ingresso por concurso nas redes públicas de ensino. “Pode ser um passo para a unificação das carreiras de magistério em todo o país”, afirma.
Na opinião da secretária municipal de Educação de Curitiba, Eleonora Fruet, a contratação de professores é uma questão estratégica. Ela ressalta que nos países com melhor avaliação no Pro­grama Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) os fatores de entrada são fundamentais, e explica que desde o ano passado a prefeitura faz um concurso público rigoroso. “Ainda não recebemos a proposta, mas não gostaríamos de abrir mão do rigor na contratação”, ressalta.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Abaixo-assinado pela construção de ciclovias em Macapá

Do blog: www.euqueroumaciclovia.blogspot.com

Está sendo veiculado um abaixo assinado endereçado a Secretaria de Transporte do Estado do Amapá SETRAP para que seja cumprida a lei 1247, de 22 de julho de 2008 (ver postagens anteriores). Esta lei institui que todos os municípios do Estado criem um sistema cicloviário e, no entanto, nem a capital mobiliza-se para tanto. Como vivemos em uma democracia estamos juntando algumas assinaturas em escolas, faculdades, bicicletarias e outras instituições que serão encaminhadas ao secretário para que ele se prouncie. Caso esta ação não seja efetiva não vejo outra alternativa se não a desobediência civil. Não podemos mais esperar. No mês passado, segundo o repórter policial Bolero Neto, houve duas mortes de ciclista no Estado. Quantos mais terão de morrer. Contribuam com este abaixo assinado divulgando-o. Os ciclistas agradecem.

ABAIXO-ASSINADO: PELA CONSTRUÇÃO DE CICLOVIAS NO PERÍMETRO URBANO DE MACAPÁ
DESTINATÁRIO: SETRAP- SECRETARIA DE TRANSPORTES DO ESTADO DO AMAPÁ

Nós, abaixo assinados, solicitamos ao SETRAP a inclusão de ciclovias nos projetos de reforma das principais via de acesso do município.
Está em vigor a lei LEI Nº. 1247, DE 22 DE JULHO DE 2008, que estabelece que todos os municípios do estado devem possuir um sistema cicloviário.
Nós entendemos que a saturação do tráfego no trecho em questão justifica a sua duplicação de algumas vias, entretanto defendemos enfaticamente que seja construída infraestrutura adequada para o uso da bicicleta com conforto e segurança, tendo em vista que:

  • A bicicleta é um meio de transporte muito eficiente em trechos de até 7 km.
  • O uso da bicicleta melhora a fluidez do trânsito e diminui a pressão sobre o sistema viário local;
  • Centenas de pessoas atualmente se deslocam de bicicleta na região, correndo graves perigos no trânsito;
  • Existe uma demanda reprimida de ciclistas na região, ou seja, muitas pessoas gostariam de usar a bicicleta, mas não o fazem devido à falta de segurança no trânsito;
  • A bicicleta oferece autonomia de deslocamento urbano, melhora a saúde do usuário e contribui para a diminuição dos danos ambientais.

Por assim entendermos, solicitamos que seja construída uma ciclofaixa em cada margem direita das principais vias de acesso próximo ao centro nas vias rodovias ciclovias segregadas das vias de veículos motorizados, seguindo padrões técnicos (dimensionamento, pavimento, sinalização, intersecções etc.) disponíveis no “Caderno de Referência para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades” (Brasil/Ministério das Cidades, 2007).

Demais informações sobre o projeto estão disponíveis em: http://euqueroumaciclovia.blogspot.com/