O ato do dia 16 convocado pelo Movimento Estudantil em defesa de melhorias urgentes na UNIFAP encaminhou uma reunião ampliada (marcada para o dia 04/03) do DCE, SINDUFAP e SINSTAUFAP e todos os demais componentes da comunidade acadêmica com a administração da universidade, representada pela figura do Reitor José Carlos Tavares, tendo como propósito garantir que as entidades apresentassem suas pautas de reivindicações.
A reunião
O anfiteatro lotado já dava conta de expressar o teor da reunião com o reitor. Dado o atual quadro em que se encontra a UNIFAP – precário – os estudantes, técnicos e professores aguardavam desde muito tempo respostas concisas com relação ao caos hoje instaurado na universidade. Daí não foi de se estranhar o clima tenso que se encarregou de servir como cenário do ocorrido.
O fato é que diante de todas as reivindicações relevantes colocadas pelos segmentos o Reitor não teve condições de administrar a postura intransigente e autoritária que manteve durante toda sua primeira gestão e insiste em reafirmar em sua segunda. A notória falência da máquina administrativa da UNIFAP se expressou no vazio das respostas dadas por ele a cada vez em que lhes chegavam gritos de protestos legitimados pelas falas de estudantes, técnicos e professores esgotados cotidianamente pela nefasta política do REUNI, que sucateia e destrói a universidade pública.
Todas as reivindicações foram negadas pelo Reitor. Não houve por parte da administração qualquer comprometimento com as demandas postas em debate. Mas ao contrário, houve total afirmação de que a UNIFAP manterá a postura de legitimar a expansão irresponsável que vem sendo concretizada dentro da universidade. As denúncias de que faltam salas de aula, laboratórios, professores, segurança dentro do campus, água nas torneiras e bebedouros, bolsas de iniciação científica, política séria de assistência estudantil etc. não comoveram o Sr. Tavares.
Nossa tarefa
Como ato simbólico o Reitor assinou a pauta de reivindicações dos estudantes. O que efetivamente não nos garante NADA. As nossas exigências não foram atendidas, datas não foram estabelecidas para, por exemplo, colocar em funcionamento o Restaurante Universitário, não foi garantido o aumento de quadro de professores, nem datas estabelecidas para a entrega de blocos de salas de aula... A Unifap parou! Nossa tarefa é fazê-la caminhar dentro do modelo de educação que queremos: público e de qualidade. As mobilizações vão continuar! Todos os estudantes devem estar atentos. Basta ao modelo autoritário de gestão! A universidade é nossa e por nós deve ser construída! Ousar lutar! Ousar vencer!
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